1 - Origem
A origem do nome Aracaju é em tupi, que possui várias interpretações por parte dos pesquisadores. Para alguns autores significa lugar dos cajueiros (ar – nascer e caju-fruto dos cajueiros), ou ainda vem da expressão ara acayu (ara – tempo e acayu - caju). Para outros possui outras significados, cajueiro dos papagaios (ará – papagaio e caju – fruto).
Podemos entender a partir destas interpretações, de origem indígena, o cajueiro influenciou e contribuiu na expansão dos índios que migraram no período da safra, motivando para as lutas entre as tribos locais.
2 - Inácio Joaquim Barbosa
Inácio Joaquim Barbosa ao chegar em Sergipe para assumir, em 17 de novembro de 1853, a presidência da Província, ele já tinha planos e a certeza de que era possível planejar e construir uma cidade, para servir de capital, para atender às necessidades para beneficiar as condições requeridas pelas atividades econômicas.
Apesar de que houve resistência por parte de alguns representantes da elite, assim como os moradores de São Cristovão, Inácio Barbosa foi persistente em seu projeto modernizador.
3 - Transferência da capital
A decisão para a transferência da Província de São Cristovão ocorreu com o objetivo para o crescimento do comércio e também, para a futura melhoria da sociedade e providenciar uma capital planeja e moderna.
Tudo o que era produzido em Sergipe deveria passar pela Bahia. Isso gerava perda nos lucros, pois o açúcar deveria ser exportado diretamente para os países consumidores e consequentemente na Província não existia um porto para escoar os produtos.
A Contiguiba era o porto principal de Sergipe, o escoadouro do açúcar. Por isso era preciso um novo porto mais propício para o escoamento do Cotinguiba.
4 - As primeiras construções
Sebastião José Basílio Pirro, foi o engenheiro responsável pela construção da nova capital, que planejava o traçado das ruas, como se fosse um tabuleiro de xadrez.Foi do alto da colina do Santo Antônio, que começou a ser construída a nova capital, num projeto que seria marcado pelo requinte de modernização.
´´Começava o combate do homem contra o riacho, contra o pântano, contra a lagoa, numa palavra, contra a água, o grande inimigo do povoador da nova cidade. Foi uma luta heróica do homem contra o meio físico, esta que se travou nas praias do Aracaju.”
Todas as primeiras casas e estabelecimentos eram construídos se levando em consideração o quadradro de Pirro, onde as casas deveriam ser erguidas de acordo com este projeto, havendo uma regularização e padronização destas construções.
5 - As dificuldades da nova capital
As circunstâncias desfavoráveis daquela quadra, incluindo a morte prematura do presidente, não impediram, contudo, o sucesso do projeto de mudança da capital. Os aterros se tornaram rotineiros e vararam o tempo, as doenças foram combatidas, as áreas das construções saneadas, e as obras fizeram de Aracaju um grande canteiro de trabalho, como atesta o relato da visita de Dom Pedro II e sua comitiva a capital sergipana, em janeiro de 1860. Aracaju foi, também, uma vitória da determinação, apesar de ser vítima de duas epidemias de cólera, sendo a primeira bastante violenta. Outro problema era água que era bastante insalobra e de cheiro ruim, atestada também pelo imperador. Aracaju, em sua primeira fase até o final do século XIX, sofreu com inúmeras doenças e falta de interesse dos governantes de Sergipe, que a deixavam de lado e cada governante não dava seguimento aos planos de outros governadores. Ou seja, a cidade crescia de gota em gota, com os esforços de uma elita que acredita que futuramente esta cidade iria vingar.
6 - A visita de D. Pedro II
Sendo ainda um jovem, que contava com 34 anos quando esteve em Aracaju, o Imperador Pedro II desceu do seu vapor vindo da Bahia, passando pela hoje famosa Ponte do Imperador e entrou na praça, misturando-se com o povo para cumprir uma programação que, durante dez dias, mostrou a Província visitando cidades como Aracaju, São Cristóvão, Laranjeiras, Maroim, Estância, o canal do Pomonga, o engenho Escurial. O imperador passou dois dias em Aracaju, enquanto esperava um vapor para seguir visitando outros Estados. Seu programa diário de visita em Aracaju significou uma vistoria das obras que estavam em curso na cidade, desde a mudança da capital, em 17 de março de 1855, além de verificar a educação da cidade, as condições de higiene e o povo daquela nascente cidade.
7 - A educação em Aracaju
O Atheneu Sergipense foi o primeiro estabelecimento de instrução pública de ensino criado em Sergipe, mas especificamente em Aracaju.
O colégio foi criado em 24 de outubro de 1870, no governo do Dr. Francisco Cardoso Júnior, então presidente da Província, regulamentando o ensino secundário.
Na época da sua fundação, o Colégio era composto de dois cursos diferentes: o de humanidades e o de escola normal. Por vários anos, o Atheneu Sergipense foi o principal e mais importante estabelecimento de ensino em Sergipe durante o século XIX, sendo marcante para a intelectualidade da sociedade sergipana.
A origem do nome Aracaju é em tupi, que possui várias interpretações por parte dos pesquisadores. Para alguns autores significa lugar dos cajueiros (ar – nascer e caju-fruto dos cajueiros), ou ainda vem da expressão ara acayu (ara – tempo e acayu - caju). Para outros possui outras significados, cajueiro dos papagaios (ará – papagaio e caju – fruto).
Podemos entender a partir destas interpretações, de origem indígena, o cajueiro influenciou e contribuiu na expansão dos índios que migraram no período da safra, motivando para as lutas entre as tribos locais.
2 - Inácio Joaquim Barbosa
Inácio Joaquim Barbosa ao chegar em Sergipe para assumir, em 17 de novembro de 1853, a presidência da Província, ele já tinha planos e a certeza de que era possível planejar e construir uma cidade, para servir de capital, para atender às necessidades para beneficiar as condições requeridas pelas atividades econômicas.
Apesar de que houve resistência por parte de alguns representantes da elite, assim como os moradores de São Cristovão, Inácio Barbosa foi persistente em seu projeto modernizador.
3 - Transferência da capital
A decisão para a transferência da Província de São Cristovão ocorreu com o objetivo para o crescimento do comércio e também, para a futura melhoria da sociedade e providenciar uma capital planeja e moderna.
Tudo o que era produzido em Sergipe deveria passar pela Bahia. Isso gerava perda nos lucros, pois o açúcar deveria ser exportado diretamente para os países consumidores e consequentemente na Província não existia um porto para escoar os produtos.
A Contiguiba era o porto principal de Sergipe, o escoadouro do açúcar. Por isso era preciso um novo porto mais propício para o escoamento do Cotinguiba.
4 - As primeiras construções
Sebastião José Basílio Pirro, foi o engenheiro responsável pela construção da nova capital, que planejava o traçado das ruas, como se fosse um tabuleiro de xadrez.Foi do alto da colina do Santo Antônio, que começou a ser construída a nova capital, num projeto que seria marcado pelo requinte de modernização.
´´Começava o combate do homem contra o riacho, contra o pântano, contra a lagoa, numa palavra, contra a água, o grande inimigo do povoador da nova cidade. Foi uma luta heróica do homem contra o meio físico, esta que se travou nas praias do Aracaju.”
Todas as primeiras casas e estabelecimentos eram construídos se levando em consideração o quadradro de Pirro, onde as casas deveriam ser erguidas de acordo com este projeto, havendo uma regularização e padronização destas construções.
5 - As dificuldades da nova capital
As circunstâncias desfavoráveis daquela quadra, incluindo a morte prematura do presidente, não impediram, contudo, o sucesso do projeto de mudança da capital. Os aterros se tornaram rotineiros e vararam o tempo, as doenças foram combatidas, as áreas das construções saneadas, e as obras fizeram de Aracaju um grande canteiro de trabalho, como atesta o relato da visita de Dom Pedro II e sua comitiva a capital sergipana, em janeiro de 1860. Aracaju foi, também, uma vitória da determinação, apesar de ser vítima de duas epidemias de cólera, sendo a primeira bastante violenta. Outro problema era água que era bastante insalobra e de cheiro ruim, atestada também pelo imperador. Aracaju, em sua primeira fase até o final do século XIX, sofreu com inúmeras doenças e falta de interesse dos governantes de Sergipe, que a deixavam de lado e cada governante não dava seguimento aos planos de outros governadores. Ou seja, a cidade crescia de gota em gota, com os esforços de uma elita que acredita que futuramente esta cidade iria vingar.
6 - A visita de D. Pedro II
Sendo ainda um jovem, que contava com 34 anos quando esteve em Aracaju, o Imperador Pedro II desceu do seu vapor vindo da Bahia, passando pela hoje famosa Ponte do Imperador e entrou na praça, misturando-se com o povo para cumprir uma programação que, durante dez dias, mostrou a Província visitando cidades como Aracaju, São Cristóvão, Laranjeiras, Maroim, Estância, o canal do Pomonga, o engenho Escurial. O imperador passou dois dias em Aracaju, enquanto esperava um vapor para seguir visitando outros Estados. Seu programa diário de visita em Aracaju significou uma vistoria das obras que estavam em curso na cidade, desde a mudança da capital, em 17 de março de 1855, além de verificar a educação da cidade, as condições de higiene e o povo daquela nascente cidade.
7 - A educação em Aracaju
O Atheneu Sergipense foi o primeiro estabelecimento de instrução pública de ensino criado em Sergipe, mas especificamente em Aracaju.
O colégio foi criado em 24 de outubro de 1870, no governo do Dr. Francisco Cardoso Júnior, então presidente da Província, regulamentando o ensino secundário.
Na época da sua fundação, o Colégio era composto de dois cursos diferentes: o de humanidades e o de escola normal. Por vários anos, o Atheneu Sergipense foi o principal e mais importante estabelecimento de ensino em Sergipe durante o século XIX, sendo marcante para a intelectualidade da sociedade sergipana.
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