Como a Companhia de Jesus tinha uma militância forte nos países Ibéricos e estes estavam explorando as novas terras descobertas, ficou evidente que Roma enviou jesuítas para pregar e garantir que o catolicismo seria perpetuado e difundido no novo mundo. O primeiro grupo de seis missionários liderados por Manuel de Nóbrega chegou ao Brasil por volta de 1549 e aos poucos foi se espalhando por todo o litoral. Idealizavam a conquista da nova terra pela cruz e não pela espada. Observando que o mercado escravocrata dos indígenas por fazendeiros e portugueses estava em ascensão, os jesuítas protegiam os índios em suas missões, gerando conflitos de interesses. Os padres eram contra a escravidão dos índios e tentavam os proteger com sua catequese de maneira sutil, procurando entender seus modos de ser para passar os ensinamentos da religião de acordo com as crenças de cada tribo.
Apesar dos empecilhos com fazendeiros e portugueses e com as dificuldades diante da natureza, os padres jesuítas faziam jus ao codinome de guerreiros da fé. Sempre dispostos à construção de pequenas igrejas em cada aldeia, não se sentiam ameaçados em adentrar nos focos de resistências indígena. Levando a palavra de deus como força de vontade, conseguiam diálogo com os chefes das tribos e consequentemente batizavam os índios e principalmente os enfermos, garantindo-lhes que estariam fora do fogo do inferno.
Inúmeras missões acabaram sendo destruídas ou interrompidas pelo colonialismo português que buscava mão de obra escrava.
No século XVIII os jesuítas foram aos poucos sendo expulsos do Brasil e seus bens confiscados.
www.jesuitas.com.br
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